Na quarta-feira do dia 25/05/11 em nossa aula ministrada pela professora Marília C. G. Durães com o Tema: “Organização dos tempos escolares no ensino fundamental: séries e ciclos” Contamos com a presença dos professores João Cardoso Palma Filho e José Luiz Feijó Nunes com a proposta de entrevistá-los para maiores esclarecimentos do ensino por ciclos e da Progressão Continuada.
Professor João Cardoso Palma Filho que também é secretário adjunto da Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo.
Em seu discurso disse que a discussão sobre a Progressão continuada vem sido tratada á muitas décadas, mas apenas a partir de 1980 que a proposta passou a ser definida com mais clareza e tornou-se obrigatória. A questão dos Ciclos não é um assunto novo, pois já tivemos várias experiências em relação a essa implantação na escola. Para ele cada escola é uma escola, portanto o currículo deve ser organizado de forma que atenda as especificidades das mesmas, pois um determinado sistema pode não funcionar da mesma maneira em várias escolas. Sendo assim a implementação de qualquer processo tem um caminho longo a ser percorrido e, no entanto, há algumas premissas para se obter um ensino qualitativo e foram citados por ele alguns pressupostos: a organização institucional, salas de aula com 23 á 30 alunos no máximo, professor com boa formação inicial e continuada, um sistema de ensino que funcione, materiais pedagógicos, um processo de ensino permanente, valorização profissional e política salarial.
No seu ponto de vista esses são princípios essenciais que quando colocados em prática obtém-se sucesso educacional.
Professor José Luiz Feijó Nunes que atua como supervisor da rede de ensino da prefeitura municipal de São Paulo.
Seu relato em relação à Progressão Continuada se refere a fatos de como se deu a tal implementação em alguns estados, em especial no estado de São Paulo, e confirma que as salas de aulas eram superlotadas, os professores não estavam preparados, faltava infra-estrutura e muitas outras coisas, mas deixou claro que muito se mudou e aquela idéia de que nada se faziam na escola é errônea, pois os professores estavam lá para ensinar, educar e transmitir novos saberes e conhecimentos.
Ele relatou que não há muitas diferenças entre a escola municipal e a estadual. Nas escolas públicas tivemos um problema de ter muitos alunos inseridos no ambiente escolar e os professores e as escolas não estava preparado para receber tantos alunos, sendo implantado o ciclo sem que houvesse uma estrutura suficiente para suportar essa demanda. Um problema bom, porém é necessário desenvolver práticas educativas de qualidade para atender toda esta quantidade de alunos.
Daiane, Edineusa, Edna e Michele
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